Papa emérito Bento XIV pede que o nome dele seja retirado de livro sobre celibato. A publicação é de autoria do cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino. A obra intitulada Das Profundezas de Nossos Corações teve trechos revelados pelo jornal francês Le Figaro. Em um deles, Bento XIV diz que o celibato é uma tradição milenar da igreja católica e permite que o padre se concentre na vocação de sacerdócio.
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A divulgação antecipada do material foi vista como uma forma de pressionar o Papa Francisco. Isso porque o pontífice avalia uma recomendação sobre o celibato feita durante o sínodo da Amazônia, evento que reuniu líderes católicos em outubro do ano passado.
O documento apresentado no encontro propõe que homens casados que morem em áreas isoladas possam ser ordenados como padres.
A mudança envolveria a ordenação após uma formação adequada para diáconos mais velhos da igreja, com união familiar estável e comprovadamente líderes de comunidades.
Na introdução do livro de Roberth Sarah, é dito que ele e Bento XIV não poderiam ficar em silêncio sobre o sínodo — que, segundo eles, acirrou a polarização na comunidade mundial de pessoas que seguem a religião.
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